segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Colegas, amigos e afins...

Olá "amigos", como estão?rs Mais uma vez volto depois de um longo tempo sem escrever... Enfim, cá estou novamente!
Tenho reparado que muita gente (e a esse grupo me incluo sem o menor receio) anda gastando boa parte de seu tempo nas tão legais redes sociais da internet: é Facebook, Twitter, Orkut (in memoriam)... Uma infinidade destas que se multiplicam vertiginosamente talvez por seus donos pensarem que em breve serão novos "Marks Zuckerbergs" ou "Orkuts Buyukkoktens" da noite pro dia. Observando isso, me pergunto sem obter uma resposta plausível: para que tudo isso? OK! Com elas podemos manter contato com as pessoas, ter oportunidades profissionais, ver como está a vida dos(as) ex-namorados(as), saber do cotidiano dos outros, enfim, algumas coisas úteis e, na maioria das vezes, várias muito inúteis.
Mas esse não é o ponto no qual eu quero chegar neste texto. Adoro o termo usado para nomear as pessoas com as quais temos ligação nestas redes: amigos! Poxa vida, que decadência! Será que essa é a verdadeira significação para a palavra amigo? Se isso ficasse na internet ainda vai, mas aplicar isso no dia-a-dia pra mim é de amargar! (sei que vão me criticar por isso e sei também que muitos tentarão me convencer que meu ponto de vista está errado, mas não estou ligando pra isso)
Fulano trabalha comigo: ele é meu amigo! Estuda comigo: é meu amigo! Pega o trem comigo: é meu amigo! Saiu de dentro do caminhão da Casas Bahia, deixou uma geladeira na minha casa e saiu: que é? É claro que é meu amigo!
Desculpem-me mas não consigo ver as coisas desta forma! Até quando daremos o "título" de amigo a quem, quando tiver oportunidade e a situação for confortável para ele, nos deixará a ver navios? Para mim a amizade beira algo incondicional; um casamento sem morar na mesma casa; um vínculo familiar sem laços sanguíneos. Qual o problema de chamar estes "amigos" de colegas ou conhecidos? Ficarão magoados? Minha curta vida me ensinou que, se você trabalha com um desses "amigos", em uma noite de muita chuva, a não ser que você peça, muito provavelmente ele não te dará uma carona. Se precisar que te atualize do seu estudo, a não ser que você peça, ele não te falará nada. Se você ficar doente, provavelmente ele, no máximo, lhe desejará melhoras pelo Facebook, afinal vocês são "amigos" lá!
Sim, sou um cara que leva tudo a ferro e fogo, mas prefiro chamar de amigo apenas quem posso confiar mesmo. O meu número de amigos beira o nulo? Claro que sim! Conheço e mantenho contato com muita gente, mas esse papinho de "fulano é meu amigo" para mim não desce...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pobreza de espírito

Olá amigos, como estão? Nossa, fazia tempo, hein? Praticamente 1 ano... Minhas sinceras desculpas caso alguém tenha sentido falta destas inúteis postagens, mas esta correria cotidiana paulista/paulistana é de estafar qualquer um. Muitos assuntos me passaram pela cabeça, mas a inspiração de escrever tardou a vir... Comecei a escrever este post em novembro e só hoje que tive coragem de voltar para concluir...
Enfim, dentre todos estes assuntos que me vieram à mente e que pretendo postar aqui quando der, foi este do título que me deu mais vontade de escrever... Puxa vida, como me incomodam pessoas pobres de espírito! Deixando claro desde já, obviamente este tipo de pobreza NADA tem a ver com pobreza de recursos financeiros, ou pelo menos, não acredito estar diretamente relacionada. Conhecemos casos de pessoas muito pobres financeiramente que, a partir de seu empreendedorismo e espírito arrojado, viraram o jogo a seu favor e hoje são ricas em muitos segmentos de suas vidas (acho que não preciso citar, entre outros, o Homem do Baú, né?). Por outro lado, algumas pessoas milionárias que, ao abrirem suas imponentes bocas, demonstram total ignorância, arrogância, falta de educação e, acabam deixando nas entrelinhas que todo esse montante está suas contas bancárias por mero acaso do destino.
Penso que, infelizmente, essa pobreza de espírito é um dos motivos que tornam a sociedade muitas vezes um lugar hostil para quem busca uma saúde e qualidade de vida psicológica confortável. Sim, para quem me conhece pessoalmente sabe quão chato e ranzinza sou para a minha idade, porém muito me incomoda colocar os pés na rua e observar os atrasos sociais vindo dessa mediocridade psico-espiritual. Saio de casa e me deparo com pessoas que nunca fazem nada, conversando única e exclusivamente da vida dos outros. Muitas vezes me esqueço do que tenho que fazer no dia seguinte, no entanto, se eu perguntar para qualquer um deles o horário que preciso sair de casa na próxima manhã, com toda certeza me responderão e de bonus track recebo a hora que volto. Impressionante! No momento do ônibus e do trem então nem se fala: os assuntos beiram o insuportável: novela, futebol e vida dos outros são os top hits da viagem. Assuntos de importância nacional e internacional assim como considerações acerca de problemas encontrados por nós, por exemplo, havendo uma argumentação plausível e viável para isso (apenas uma sugestão para mostrar que a cabeça ainda está lá para pensar) passam longe desses lugares. Seria tão díficil entrar no mundo abstrato das idéias e falar sobre elas?
Assuntos como esses não são tão digeríveis para um cérebro preguiçoso quanto os que nos acompanham em nossas viagens cotidianas. Falar de pessoas, mesmo que da ficção, parece ser mais fácil e confortável; ele vem mastigado. Poupa-nos de criar e imaginar cenários e realidades diferentes e melhores, exercitando desta forma a musculatura cerebral. A partir disso vem o assunto do post. Vemos pessoas acomodadas. "Isso me basta! Isso é suficiente para mim! Acordo cedo, vou trabalhar, volto, descanso com coisas que não utilizam meu cérebro e a vida continua! Tá bom assim!" Não acho que seja por aí. A estagnação pessoal que isso causa é medonha. É bem o caso do marido (ou da mulher) que se casa, com a sensação de que não precisa procurar mais nada, engorda, para de se cuidar e de se perfumar e começa a se vestir de qualquer jeito. Não que você vá caçar outra pessoa mais interessante pra você, mas cadê a ganância pessoal a essa hora, de estar bem consigo, de buscar ser uma pessoa melhor a cada dia?
Esses são alguns pequenos exemplos de muitos outros que poderiam ser explanados aqui que ilustram perfeitamente a pobreza de espírito à qual eu me refiro. Essa sensação de plenitude quando não se tem nada é de amargar. Infelizmente nós (eu e você que aguentou ler este post até o fim) precisamos lidar com esses tipos de atrasos que, ao meu ver, só fazem do Brasil, assim como outros piores ainda, mais um país que implora por desenvolvimento (não sei desenvolvimento de que, uma vez que o subdesenvolvimento me dá bom dia todos os dias e é tão latente à minha frente).

sábado, 6 de março de 2010

Sobre a dificuldade de assistir TV!

Olá amigos! Para quem acompanha este blog, minhas profundas desculpas(isso me lembra Boris Casoy (e o pior: o cara foi absolvido)) pela demora do novo post. Tenho vários assuntos em mente, no entanto nenhum maduro o suficiente para colocar por aqui. Acho que devo escrever o que tiver de melhor e, enquanto não tiver, não postar. Tenho recebido algumas propostas de texto, em especial da minha namorada Tati Rosa, que prometo, assim que possível, postar a respeito.
De qualquer forma, este é um dos que há algum tempo queria falar. Meu Deus! Como é difícil ficar 10 minutos na frente da televisão. Pode ser que o problema esteja nos olhos de quem vê, claro. Por que não encarar que eu esteja errado, que esteja criticando algo que esteja cumprindo com sua proposta? Pode até ser, entretanto, preciso expor aqui o que me leva a tal constatação.
A televisão(sempre me referindo à TV aberta), como quem tem um mínimo de inteligência sabe, não está para formar um povo culto, um povo que, a partir dela, saiba discernir o que é bom e o que é ruim. Muitas vezes, me parecendo uma forte aliada de quem dirige o país, apenas me passa a impressão de que deve jogar na mente de quem a assiste um conteúdo vazio, "de fácil digestão", livre da possibilidade de fazer raciocinar quem estiver na frente dela. Sinto que a televisão está ali unicamente para vender e dominar a mente e o intelecto do telespectador.
Me enfurece, por exemplo, ver no meio de novelas, comerciais disfarçados dentro das cenas; não por querer ver a cena, óbvio, mas pela falta de respeito com as pessoas que a assistem. Estas querem acompanhar se João vai dizer a José que matou Maria por ciúmes ou coisas do tipo e não ver uma cena de personagens elogiando o Banco Itaú ou Glória indicando um perfume da Natura para Ana. Ainda no âmbito dos "merchandisings": como é maçante alguns programas que passam a tarde! Não bastasse matérias do tipo "conheça o homem com a maior língua do Brasil", ou "depois de 97 anos, filha quer o perdão do pai", o expectador tem seu entretenimento interrompido pelo senhorzinho do Cogumelo do Sol, pelo carinha da Tec-Pix, ou qualquer outra coisa vendável, fazendo a maior propaganda desses produtos como se fossem a solução do século.
E o futebol então, nem se fala! Em uma emissora tem o comentarista, ex-jogador, que ama incondicionalmente Ronaldo e Roberto Carlos, os bajulando até quando não jogam, e que é capaz de se contradizer em qualquer assunto futebolístico em 15 minutos. Na outra, o narrador que sabe tudo: tudo de futebol, de F1, de volei, de basquete, de golfe, de física, de engenharia naval, das regras de funcionamento da Natureza, e que me deixa muito confuso em acreditar que deve ser Deus que está naquela cabine.
Outra coisa que me deixa possesso são os jornais que reportam desgraças. Apresentadores e diretores desses teimam em dizer que isso não é sensacionalismo. Mas, infelizmente, isso pra mim não tem outro nome: uma hora inteira divulgando imagens e entrevistando pessoas completamente sem condições de falar, seja por terem perdido um ente querido ou por terem visto seus bens conseguidos durante toda uma vida serem levados por água abaixo não me parece um jornalismo sério.
Enfim, a televisão está repleta de coisas do gênero, como novelas que veiculam coisas não muito corretas que, com certeza, influenciam o comportamento de quem as assiste(influenciando negativamente o comportamento pessoal, de moda, de fala...), como BBB (bom, este até merece um post em especial), como programas que copiam BBB(bom, é o cúmulo mas existe) e como programas pífios de entrevista em que os entrevistados mal conseguem responder seu nome. Atrações como essas só me fazem acreditar que, durante o tempo em que eu estaria assistindo TV, seja melhor estar estudando, lendo ou assistindo vídeos no YouTube. Acho muito mais vantajoso para quem deseja cuidar de sua cabeça.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Oba, é Carnaval!!! E aí, você curte?

Olá amigos!!!
Poxa, delicado esse assunto... Bem, a pergunta do título então, parece idiota, né? Caramba, quem é o besta que não curte Carnaval? Até eu que sou mais tonto gosto deste ócio de compromissos, datas e prazos... Aliás, o Ano Novo, como todos sabem, na verdade, só vai começar esta semana, ou melhor, na semana que vem...
Esta semana podemos viajar, comer à vontade, beber, ir para Salvador, Recife, Maceió... É época de brincar com o chefe, soltar o que há de mais íntimo em nós, se vestir de mulher, pular atrás do trio elétrico e sair beijando todo mundo. Entretanto, o Brasil tem tanto motivo assim pra sair por aí fazendo tudo isso que citei nas linhas acima?
Pois é, eu acho que não, viu? Eu acho que ainda falta muito pra gente poder se dar ao luxo de tirar uma semana inteira de farra, parando a economia do país e sair brincando e pulando na rua como se estivéssemos no mais bem resolvido e estável dos países europeus.
Às vezes (para não dizer sempre), enxergo o Carnaval hoje como uma válvula de escape psicológica brasileira: "Bom, tenho um chefe que me engole todos os dias no meu serviço! Quer saber? Semana que vem é Carnaval, vou ficar uma semana longe deste chato". "Estou há três meses tentando marcar uma consulta na Unidade Básica de Saúde aqui de minha cidade! Quer saber? Nesta semana do Carnaval vou para a casa da minha irmã em Salvador, vou me divertir bastante e depois eu vejo isso!". "Estamos com N pepinos pra resolver... Semana que vem veremos isso. Vou pular o Carnaval! Você tá vindo, né?". Chega ser cômico...
Nós não nos atentamos ao fato de que realmente não temos o que comemorar. Grande cidades não comportaram o grande crescimento demográfico, desembocando em vários problemas que nos são tão comuns: a saúde aqui é uma tragédia, transporte não funciona, a "insegurança" pública nos faz reféns; educação então é uma piada: basta você sair na rua e escolher um infeliz qualquer e lhe pedir pra escrever uma redação (ou um parágrafo, que seja, provavelmente ele não vai conseguir) ou ler e interpretar um texto. Você identificará na hora o que eu estou falando. Isto sem falar nos casos de corrupção que já são tão conhecidos da gente, no IR que nos leva boa parte do que suamos para conseguir no ano e ouvir das autoridades que todos esses problemas aqui narrados e tantos outros serão sanados até 2014.
Enfim, amigo! Se você não se encaixa em nada do que eu escrevi aqui, se esta não for sua realidade, vá para as ruas, brinque, pule, beije, beba, faça o que quiser!!! Você é merecedor desta farra!!! Agora, se você está na situação do parágrafo anterior, pare, pense e reflita se você está indo comemorar mesmo alguma coisa ou está apenas se iludindo por alguns momentos, achando que sua vida está às mil maravilhas.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Começo hoje!

Olá amigos!
Hoje começo aqui meu blog "Você Vê?". Um blog destinado a fazer observações e comentários a respeito de fatos cotidianos que encontramos nas ruas, em casa, no trabalho, nos telejornais... Enfim, vamos ver onde isso vai dar: se der certo ótimo; se não der tudo bem. Vou aceitar sugestões de assuntos para eu explanar e deixar claro meus pontos de vista sobre eles!
Um forte abraço e até a próxima!!!